Inle Lake

- where the sun touches the water -
Inle Lake  foi um daqueles momentos inesquecíveis, como tantos outros na Birmânia.
Do aeroporto de Hero pegamos um carro que nos levou até Nyaungshwe, onde entramos na vila para chegar até o pequenino cais onde nosso “capitão” com um barco super comprido nos aguardava.
O transporte com barcos é o meio de locomoção comum ali daquelas pessoas que viviam e dos turistas também. Alguns hotéis e lodges, construídos nas encontas dos lagos, templos, restaurantes, oficinas e plantações existiam em pontos estratégicos daquele lindo lago escuro. Não foi diferente para chegar em nosso hotel.
Passamos o dia descansando após nossa chegada e pudemos apreciar mais um dos tantos magníficos pores de sol de nossa viagem.
Logo apos nosso café da manhã o mesmo barqueiro (todo estiloso veja a foto dele) nos esperava no deck do hotel. Fomos primeiro para o floating garden, que são ilhas flutuantes, presas por bambus ao fundo do lago. São plantações basicamente de tomates, pepinos entre outros legumes e verduras.
Continuamos em direção as  aldeias flutuantes, passamos por casas, escolas, supermecados. Tudo flutuante !
A vida simples da população sobre aquelas águas, trabalhando todos os dias com tarefas simples e cotidianas, tornavam aquele cenário em algo que nos involveria sem qualquer “filtro” ou preconceito.
As belezas naturais também somam pontos. O povo é muito alegre e receptivo. Visitamos oficinas de artesanato e produtos feitos com fios de seda e fios de lótus.
Uma visitação guiada nos mostrava todos os processos desde a execução dos fios até as peças prontas … E obviamente, uma charmosa boutique onde você pode comprar os produtos e ao mesmo tempo ajudá-los.
Ficamos encantados em ver e saber como cuidadoso o processo é feito a maioria das peças levam 2 dias para serem feitas e algumas até mesmo uma semana.
Depois seguimos em direção para uma produção de cigarros artesanais, onde mulhures trabalhavam sem parar. Produziam ali nada menos que  500 unidades ao dia, com uma habilidade nunca vista.
Passamos pela fábrica de barcos também e outros objetos em madeira.
Fomos em direção a Phaung Daw U Pagoda.  Fomos conhecer por dentro fazer nossa doação do dia. Ao redor do templo, uma feirinha com antiguidades e snacks frescos locais, nos deixava confuso com qual souvenir trazer para nossa casa.
Próxima parada: uma loja fabrica onde as mulheres long necks fabricavam tecidos, visinhos de uma produção completamente artesanal de joalheria em prata. Ali também pudemos aprender parte do processo artesanal que faziam com tanta maestria. Para a produção das peças uma corrente leva mais ou menos 7 dias para ser confeccionada.
Almoçamos em uma espécie de bungalow, um restaurante bem simples mas com seu charme agregado `a uma vista ao rio, fez valer a parada. Uma cervejinha Myanmar para espantar o calor pois ninguém é de ferro. Achamos a comida super saborosa em todos os lugares do Myanmar simples e limpa.
A tarde, o passeio continuava …   Indein Village foi uma parada de tirar o fôlego. Stupas em ruínas, árvores centenárias e um corredor sem fim, nos levava direto ao templo. Esse corredor era cheio de barraquinhas vendendo mais e mais artesanatos e antiguidades. Garimpamos diversos souvenirs.
Já ao redor daquele grande templo, inúmeras e douradas stupas contrastavam com um céu azul sem uma nuvem sequer.
Nosso último stop seria conseguir registrar os pescadores Intha dançando com suas redes de bambu no contra luz do por do sol.
Eles desenvolveram uma técnica de segurar seus cestos e remos com os pés, com um equilíbrio extraordinário. A cena era encantadora e os movimentos contínuos e suaves parecia lembrar até mesmo a yoga. Acho que dá para perceber esse instante a partir de nossas fotos aqui apresentadas a vocês.
Foi linda a nossa visita a Inle Lake. Recomendamos no mínimo 3 noites para poder fazer com calma os passeios e ir a Kakku na hora de ir embora ali da região.
  • See you soon …